O jogo do bicho é uma das mais antigas formas de loteria do Brasil, com origens que remontam ao século XIX. Sua história começa em 1892, no Rio de Janeiro, quando um zoólogo chamado João Batista Viana Drummond iniciou a criação de um zoológico na cidade. Para sustentar seu empreendimento, Drummond teve a ideia de criar uma forma de aposta baseada nos animais que ele mantinha em seu zoológico. Assim surgiu o jogo do bicho, que logo caiu nas graças do povo carioca.

Hoje em dia, o jogo do bicho continua a ser uma das mais populares e controversas formas de aposta do Brasil. Apesar de oficialmente proibido (exceto no estado do Acre), o jogo é praticado clandestinamente em todo o país, movimentando milhões de reais em apostas diariamente. O jogo consiste em apostar em um ou mais animais (cada um correspondendo a um número) e torcer para que esse animal seja sorteado na rodada do dia.

O jogo do bicho se tornou tão popular no Brasil que acabou se tornando parte das tradições e da cultura popular do país. Muitas pessoas acreditam que certos animais trazem sorte e escolhem seus números preferidos com base nessas superstições. Ainda há muitos que consultam videntes e cartomantes antes de fazer suas apostas, na tentativa de obter alguma vantagem.

Apesar de sua popularidade, o jogo do bicho tem sido alvo de muita controvérsia ao longo dos anos. Muitos argumentam que a ilegalidade do jogo incentiva a atividade criminosa, além de prejudicar a arrecadação de impostos e a saúde financeira do estado. Por outro lado, há quem defenda que o jogo do bicho é uma forma de entretenimento inofensiva e que deve ser regulamentada e legalizada.

Independentemente da opinião pessoal, é inegável que o jogo do bicho faz parte da cultura popular brasileira e tem uma influência significativa sobre muitas pessoas. Seja como fonte de entretenimento, superstição ou simples curiosidade, o jogo do bicho continua a ser uma tradição viva e pulsante em todo o país, refletindo a rica e diversa cultura brasileira.